Saindo de fininho, na ponta dos pés descalços para não fazer barulho (a casa está dormindo) já já vão acordar sem o seu café da manhã na mesa como foram acostumados. Joana sabe que o marido ficará perdido, os meninos irritados, provavelmente vão comer algo na rua, mas ela tá nem ai, ficou muito tempo pensando nos outros, cuidando da família, chegou a sua hora.
Depois de 28 anos de relacionamento, 20 desses anos casada, ela resolveu aproveitar a vida pessoal e profissional. Formada em fisioterapia nunca exerceu a profissão, afetivamente tem pouquíssima experiência apesar dos seus 43 anos de idade, afinal só teve um namorado a vida toda. Conheceu o Danilo ainda na escola com apenas 15 anos e estão juntos até hoje.
Antes de chegar na garagem sua saia subiu, seu decote abriu, trocou o chinelo por uma sandália aberta, parecia outra mulher, o porteiro vendo pela câmera do elevador entendendo nada. Seu primeiro cliente é um senhor de idade que gosta de ser atendido bem cedo, pelo menos essa foi a desculpa que ela inventou, mesmo sabendo que é inútil dar explicações em casa, nesse momento estão acordando sem ela se perguntando porque o café não está pronto, o uniforme separado, o lanche montado, provavelmente nem o recado na porta da geladeira vão ler, só de pensar nisso Joana deu uma bufada.
O velhinho na verdade é um adulto de meia idade que ela conheceu na internet. As rede sociais abriram um mundo pra ela. Quando passou dos 40 teve um estalo, até hoje não sabe explicar, simplesmente resolveu criar um perfil e tentar fazer amizades novas no conforto da sua casa, sentia falta de conhecer gente nova, sentia falta de paquerar, de se sentir desejada também, um perfil anônimo parecia um passo seguro.
Com um nome falso e uma foto sem rosto se tornou muito ativa na internet, a maioria das amizades eram homens e quase todas as conversas terminam em pedidos de nude. Joana adorava a sacanagem e se surpreendia com o sucesso que fazia, se achava muito feia depois das duas gestações. A primeira surpresa foi o pé, nem fazia ideia que reparavam e menos ainda que os seus eram bonitos, mas o carro-chefe eram os peitões, para o seu espanto!
Os seios médios e durinhos da juventude ficaram enormes e flácidos com a gestação e amamentação, o marido nem olhava para eles, Joana não gostava de usar decote por vergonha, mas agora tudo mudou com o sucesso. Na verdade até hoje ela se surpreende com a recepção positiva que suas fotos tem, ainda tem alguma insegurança, mas está entrando de cabeça nessa nova fase.
Ademar é muito mandão e ela adorou a brincadeira, manda fotos para ele escolher as roupas e calcinhas que compra, ele escolhe até a cor das unhas. Nos encontros, todas as segundas e quartas, ela sai de casa disfarçada porque ele exige roupas ousadas demais para uma mãe usar. Vestida igual puta ela pega o metrô lotado adorando flagrar os tarados olhando fundo no decote. As sarradas são constantes, na maioria das vezes ela nem liga, mas quando o cara vale a pena acha muito gostoso a putaria velada.
Apesar de escolher o figurino, Ademar parece não ligar muito, assim que ela chega em sua casa ele manda ela tirar toda a roupa e ficar só de sandália. Joana ama obedecer. Seu peitão nem é tão flácido, para sua idade (até que está bem firme) mas acaba ficando caído com o peso. Em outros tempos ela teria vergonha, mas na frente do Ademar fica toda úmida de tesão vendo o olhar de desejo que ele tem.
Sua libido sempre foi alta, começou a namorar novinha justamente para transar, como Danilo não acompanhava se achava anormal, mas conhecendo outros caras foi descobrindo que casou errado. Ademar além de mandão sempre foi muito ignorante na hora do sexo, vendo ela pelada o tesão subia e a razão sumia. Xingava de vagabunda, cadela, mamãe puta. Joana concordava com a cabeça encarando ele, sabia que isso piorava as coisas e adorava.
Ademar gostava de foder sua boca até o cacete bater na garganta, se ela fizesse cara feia dava um tapão de PM na cara dela que apanhava sem dizer uma palavra. Eles gostavam de trepar com a janela e cortina aberta para o vizinho assistir o show. Ele socava forte marcando a bunda dela de vermelho vivo com seus tapas, puxava o cabelo na ignorância e cuspia na sua cara perguntando "É ai que seus filhos te beijam?". Joana toda descabelada com os olhos baixinhos de tesão respondia "Sim"
O que mais deixava ela excitada era atitude descontrolada, Joana se deliciava vendo ele agindo contaminado pela excitação, não pensava se estava ofendendo, machucando, simplesmente fazia tudo que dava tesão, usava ela realizando suas vontades. O que mais brochava quando transava com o marido era isso, perceber que ele deixava de fazer algo, se segurava na dúvida. Ela não quer alguém pensando nessas horas, quer agindo! Gosta de saber que provoca tanto desejo que a pessoa se descontrola.
Problema que depois de todas as experiências na internet, principalmente o relacionamento com Ademar, cada vez menos se importava em disfarçar. Já usava roupas mais ousadas (para o estranhamento do marido corno e dos filhos) chegava em casa toda roxa de chupão nos peitos exibindo eles na pouca roupa que usava. Por isso chorou e ficou triste na frente de todos sem dar muita explicação, como ela ia explicar que sofria por causa do seu macho quando descobriu que ele é casado?
Sem Ademar e cansada do corno Joana surpreendeu toda a família com o pedido de divórcio. Expulsou o marido do apartamento luxuoso, em bairro nobre, onde moram e voltou a focar na profissão. Não pagava muito, mas com a pensão dos meninos conseguia manter o padrão de vida, mas agora com uma enorme diferença, estava livre para a putaria!
CONTINUA...
Conto legal e enigmático.
ResponderExcluirAdorei as tetas!
ResponderExcluirMuito bom alternar postagens em vídeos, fotos e contos. Só um porém, iniciou este, mas ficou devendo o desfecho do último conto, aquele do namoradinho "conhecendo" melhor a namorada liberal e sua família.
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